Ficha Técnica | Club NOX | Metro + Dubeux / 2006
Nome: Club NOX | Metro + Dubeux
Local: Recife, PE
Área do Terreno: 1.100m²
Área construída: 1.100m²
Autores: João Domingos Azevedo, Rafael Souto Maior, Lívia Brandão e Juliano Dubeux
Estrutura: Sérgio Priori
Fundações: Sérgio Priori
Luminotécnica: METRO Arquitetura, Edite Araújo e Lonardi Dona (consultoria)
Modelo 3D / Animação: ZQuatro
Acústica: Berenice Lins
Fotografia: Leonardo Finotti
Gerenciamento: Plus Engenharia
A encomenda do projeto foi de uma casa como nunca vista antes em Recife, composta por dois ambientes: a boate propriamente dita com som e iluminação da melhor qualidade e um lounge com área a céu aberto.
O resultado foi um inusitado objeto que parece ter pousado neste local. Uma caixa de aço corten envolve um prisma de vidro que a noite se ilumina em diferentes cores, como se deixando escapar um pouco da luz que brilha no seu interior.
A caixa de aço envolve a pista de dança, ela contém a luz em constante mutação e toda a pressão da música. A caixa de vidro representa o lounge no primeiro andar, com sua luz suave que funciona como um grande abajour urbano simbolizando que a casa esta aberta, convidando os passantes.
Entrando na boate com pé direito duplo, a sensação é como se uma camada das superfícies do teto e das paredes tivesse se descolado pela vibração do som e agora envolvesse todo o ambiente com a luz que ela revela. Esta membrana em fibra de vidro translúcida, é composta por uma série de faixas continuas paralelas e perpendiculares. Estas faixas ao se cruzarem criam uma grande matriz que configura a pista de dança e permitem uma infinidade de possibilidades de programação da iluminação.
A partir desta matriz e de um sistema de iluminação baseado em 256 conjuntos de leds RGB controlados por um sistema DMX é possível criar todo o tipo de cor e movimento num universo de mais de 16 milhões de cores e infinitas possibilidades.
O local reservado para o DJ também é envolvido pelas luzes, flutuando dentre dos movimentos de luz e cor. Localizado no fundo do salão, a cabine tem um espaço amplo, suficiente para acolher as performances de artistas solo, duplas ou pequenos grupos e os mais diversos equipamentos.
Subindo as escadas encontra-se o lounge, um espaço branco, limpo, com sofás, cortinas, tatames, madeira e muito verde, e envolto pela caixa de vidro que também esparrama sua cor para dentro.